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Sobre o "tecnocentrismo" do "Fascismo 2.0"







Sobre o "tecnocentrismo" do "Fascismo 2.0"




ADAM TELLES DE MORAES


Habilitação Nacional de Advogado - OAB (Código da credencial: 155744/RJ)


Professional development certificate in Global Business Management - Massachusetts Institute of Business - MIB (Código de credencial 7F40D3D8-0AF7-4F30-AFFE-38B39EC7ECD3)




Abstract


This paper analyzes the emergence of the "consumerist citizen" as a product of intergenerational dynamics and as a fundamental precondition for the success of a new architecture of power: the Technocratic Consumerist Fascist State, or "Fascism 2.0". The study argues that the current generation of young workers and family founders ("Generation Z") developed a behavioral pattern characterized by disbelief, inertia, and indifference, leading to a nihilistic atomism and a turn towards immediate pleasures. This psychological and intellectual state, marked by a low intellectual performance, makes individuals susceptible to cognitive biases such as anchoring, availability, and conformity. The analysis posits that these biases are not merely individual flaws but are actively exploited by real power factors, becoming the psychological substrate that facilitates the implementation of the "Fascism 2.0" model globally, whether through China's "Totalitarianism of Vigilance" or the West's "Distributed Big Brother," The Brazilian "Bureaucratic Establishment" is presented as a local manifestation of this model, using judicial activism as a new form of veiled hard power to maintain the status quo. The paper concludes that the solution lies in a personal, epistemological, and ethical awakening. By fostering intellectual rigor through an understanding of scientific methodology and ethical principles of discourse, the individual can transcend their condition of an apathetic consumer and become an engaged citizen, thereby challenging the foundations of this new form of technocratic control.

Keywords: Consumerist Citizenship; Fascism 2.0; Bureaucratic Estate; Cognitive Biases; Epistemology; Discourse Ethics; ABNT.




Resumo


Este artigo analisa a emergência da figura do "cidadão consumerista" como resultado de uma dinâmica intergeracional e como um substrato social essencial para o sucesso de uma nova arquitetura de poder: o Estado Fascista Tecnocrático Consumerista, ou "Fascismo 2.0". O estudo argumenta que a atual geração de jovens no mercado de trabalho ("Geração Z") desenvolveu um padrão comportamental de descredibilidade, inércia e indiferença, culminando em um niilismo atomista e na busca por prazeres imediatos. Esse estado mental e intelectual, caracterizado por um baixo desempenho cognitivo, torna os indivíduos suscetíveis a vieses como o de ancoragem, disponibilidade e conformidade. A análise sugere que esses vieses são ativamente explorados pelos Fatores Reais de Poder, tornando-se ferramentas que facilitam a implementação do "Fascismo 2.0" em escala global, seja através do "Totalitarismo da Vigilância" da China ou do "Grande Irmão Distribuído" do Ocidente. O "Estamento Burocrático Brasileiro" é apresentado como uma manifestação local desse modelo, utilizando o ativismo judicial como uma nova forma de hard power velado para a manutenção do status quo. O artigo conclui que a solução reside em uma conscientização pessoal, epistemológica e ética. Por meio do desenvolvimento do rigor intelectual, da compreensão da metodologia científica e dos princípios da ética do discurso, o indivíduo pode transcender sua condição de consumidor apático e se engajar ativamente, minando os alicerces dessa nova forma de controle tecnocrático.

Palavras-Chave: Cidadania Consumerista; Fascismo 2.0; Estamento Burocrático; Vieses Cognitivos; Epistemologia; Ética do Discurso; ABNT.





1. Introdução: O Diagnóstico da Nossa Condição



1.1. O Cenário Distópico do "Fascismo 2.0" e Seus Sintomas


A contemporaneidade global se desenha sob a sombra de um desafio civilizacional de proporções sem precedentes. A presente análise propõe que estamos em uma trajetória inexorável em direção ao que se denomina "Fascismo 2.0", um modelo distópico que se diferencia fundamentalmente de seus antecessores históricos. Longe de se manifestar através do ultranacionalismo explícito e do terror violento das ditaduras do século XX, este novo paradigma de poder se constrói sobre as bases de uma arquitetura sutil e pervasiva, impulsionada por uma combinação de fatores internos da mentalidade humana e instrumentos externos de controle tecnocrático.1 Este é um desafio definitivo, pois se enraíza na própria condição social e psicológica do indivíduo, que se torna a matéria-prima para a consolidação de um poder que não é tanto imposto, mas progressivamente cedido. O diagnóstico, portanto, não é apenas político ou econômico, mas antes de tudo, uma radiografia da própria psique coletiva, identificando os sintomas deste novo sistema de controle que afeta indivíduos e nações em todo o mundo.


1.2. O "Cidadão Consumerista": A Matéria-Prima para o Novo Modelo de Poder


O sintoma mais proeminente e a precondição fundamental para a ascensão do "Fascismo 2.0" é a emergência da figura do "cidadão consumerista".1 Esta figura, uma síntese da dinâmica intergeracional, em especial da "Geração Z", é caracterizada por um padrão comportamental de descredibilidade, inércia e indiferença. O indivíduo se retira do engajamento cívico e político, preferindo um ostracismo atomista e a busca incessante por prazeres imediatos.1 Esse estado mental e intelectual é marcado por um baixo desempenho cognitivo, um "desestímulo na busca da Excelência" e a "incapacidade de praticar o auto didatismo", que tornam o indivíduo mentalmente despreparado e intelectualmente não treinado.1 A análise revela que essa condição não é uma vítima passiva do sistema, mas um participante necessário, e talvez até mesmo voluntário, de sua própria subjugação. A sua apatia e desengajamento criam o substrato social sobre o qual a nova arquitetura de poder é construída, pois o sistema de controle opera na negação do pensamento crítico e no reforço de vieses cognitivos.1 A relação entre a apatia popular e o poder tecnocrático é, assim, uma fundação simbiótica sobre a qual a nova ordem se ergue, oferecendo conveniência e conforto em troca de controle e soberania individual.


1.3. A Proposta de Análise: Do Diagnóstico ao Roteiro de Superação


O presente trabalho se propõe a desvendar a lógica interna desse fenômeno complexo. A análise partirá do diagnóstico de nossas próprias fragilidades, identificando as causas internas que nos tornam vulneráveis a esse novo modelo de poder. Em seguida, traçará a genealogia da polarização política contemporânea, revisitando a origem histórica dos termos "esquerda" e "direita" e a explosão totalitária do século XX para compreender a "assimetria de rótulos" que define o debate atual. O estudo se aprofundará na estrutura de poder do século XXI, desvelando os mecanismos de controle que operam através dos vieses cognitivos e de uma "convergência funcional" entre o Estado e o mercado. Por fim, o artigo examinará a manifestação local deste modelo no Brasil, por meio do "Estamento Burocrático," e apresentará um roteiro de superação, delineando as "cartadas" que o indivíduo e a sociedade podem jogar contra essa distopia em ascensão.



2. As Causas Internas: Uma Crise de Virtudes



2.1. A Falência Ética, Educacional e Disciplinar como Gênese do Problema


No cerne do diagnóstico dos nossos problemas, reside uma falha estrutural na própria mentalidade do indivíduo moderno. A raiz de todos os males que alimentam o "Fascismo 2.0" não se encontra em um inimigo externo, mas na ausência de virtudes individuais que se manifestam em uma profunda falência ética, educacional e disciplinar. Esta ausência cria um vácuo moral e de identidade que é preenchido pela conveniência e pelo controle tecnocrático. A sociedade, ao abdicar de um ideal de excelência (aretê aristotélica) 1, torna-se passível de manipulação, pois a busca por um propósito maior é substituída por uma sucessão de prazeres fugazes e uma retirada do engajamento cívico. A patologia social, portanto, é o reflexo direto de uma crise de caráter e de uma negligência com o cultivo das qualidades humanas essenciais para a autonomia e o pensamento crítico.


2.2. O Materialismo Comodista (Lei do Mais Fácil) e a Satisfação Imediata


O sintoma mais imediato da crise de virtudes é o "Materialismo Comodista", regido pela "Lei do Mais Fácil". Em uma sociedade que se retira do esforço e da disciplina, a busca por conveniência e satisfação imediata torna-se o principal motor do comportamento. Somos constantemente estimulados por uma miríade de plataformas e instituições, da mídia ao mercado de consumo, a buscar uma gratificação instantânea que se retroalimenta em um ciclo vicioso. O indivíduo torna-se um consumidor voraz de bens, serviços e informações, mas perde a capacidade de produzir algo significativo para si ou para a sua comunidade. O objetivo da vida se torna a minimização do esforço e a maximização do conforto, uma condição que, paradoxalmente, torna o indivíduo mais frágil e dependente dos sistemas que o controlam.


2.3. O Relativismo Culturalista (Acreditar no que Queremos Crer) e a Verdade Subjetiva


Para justificar o "Materialismo Comodista", o indivíduo adota uma ferramenta intelectual que o libera da necessidade de auto-análise crítica: o "Relativismo Culturalista". Em vez de buscar a verdade objetiva, a "como as coisas realmente são", a pessoa abraça o "voluntarismo nominalista", onde cada um cria a sua própria realidade e verdade . A consequência é um colapso epistemológico: o indivíduo perde a capacidade de discernir entre um problema físico com uma solução (mesmo que caótica, como o Problema dos Três Corpos) e um paradoxo lógico que exige a reavaliação de suas premissas.1 Este estado de "cegueira epistemológica" facilita a manipulação, pois a coerência e a consistência da argumentação tornam-se menos importantes do que a validação de uma opinião pessoal. O debate público, nesse cenário, deixa de ser uma busca por conclusões mais coerentes e objetivas e se transforma em uma mera disputa de narrativas.


2.4. O Dualismo Pecaminoso (O Conflito Interno) e a Base da Ação Humana


Na base de todos os problemas, o autor sugere uma causa fundamental e inerente à natureza humana: o "Dualismo Pecaminoso". O ser humano é apresentado como um ser em conflito, dividido entre opostos como ordem e caos, certo e errado, esquerda e direita. Essa luta interna é a fonte de toda a disfunção individual e social. O autor levanta a hipótese, em uma provocação filosófica, de que esse conflito constante seria uma espécie de "pecado original" inerente à nossa condição. Este dualismo ontológico fornece uma explicação para a nossa inclinação ao Materialismo Comodista e ao Relativismo Culturalista, pois, incapazes de resolver o conflito interno, buscamos refúgios externos e justificativas subjetivas que nos isentam do esforço de confrontar essa luta.




3. O Ponto de Partida: A Assimetria de Rótulos e a Morte de Charlie Kirk



3.1. A Narrativa-Gatilho: O Assassinato de um Ativista Pela Paz


A reflexão sobre a polarização política contemporânea e a perigosa assimetria na aplicação de rótulos tem seu ponto de partida na trágica narrativa do assassinato de Charlie Kirk.2 O ativista conservador, fundador da Turning Point USA, foi morto a tiros durante um debate universitário, um evento que, de acordo com o autor Davi Aragão, deveria ter sido um momento para o diálogo pacífico. A tragédia, no entanto, serviu como um catalisador para uma análise mais profunda do estado da política e da mídia.


3.2. A Tragédia da Narrativa: A Incomodidade de Certas Mortes


O que tornou este evento particularmente revelador, segundo a análise, foi a resposta de certas esferas da sociedade. O autor questiona por que a morte de alguém que promovia o debate foi, em alguns círculos, tratada com desconforto, como se a sua morte pudesse "atrapalhar certas narrativas políticas".4 Esta reação, que pareceu uma tentativa de minimizar a gravidade do ato, é apresentada como uma manifestação em tempo real do fenômeno de guerra de narrativas.1 A tragédia não foi vista apenas como um crime, mas como um "divisor de águas" que expôs a escalada da violência política e a forma como a mídia e os criadores de conteúdo 5 reagem de maneira assimétrica a eventos semelhantes dependendo do alinhamento ideológico da vítima.


3.3. A Questão Central: A Desigualdade na Aplicação de Rótulos Políticos


A partir desta observação, o artigo levanta a questão central: "Por que defensores de valores tradicionais são tão rapidamente classificados como extrema-direita ou fascistas, enquanto movimentos genuinamente radicais de esquerda raramente recebem rótulos com o mesmo peso?". A resposta, segundo o autor, reside na "crescente e perigosa assimetria" na forma como esses rótulos são aplicados. O evento de Charlie Kirk é, assim, o estudo de caso que introduz a tese de que a polarização atual não é uma mera disputa entre ideias, mas uma batalha desleal onde a própria linguagem e os termos do debate são descalibrados e utilizados como ferramentas de controle narrativo.




4. As Raízes Históricas da Polarização: De 1789 ao Século XX



4.1. A Revolução Francesa: A Origem Espacial de "Esquerda" e "Direita"


A origem dos termos que definem o espectro político ocidental é, ironicamente, de natureza espacial. Na Assembleia Nacional Constituinte de 1789, durante a Revolução Francesa, os membros se organizaram fisicamente de acordo com suas opiniões políticas.6 À direita do presidente, sentaram-se aqueles que defendiam a manutenção do status quo, a tradição e a autoridade do rei, representando a nobreza e o clero. À esquerda, sentaram-se os revolucionários, como os jacobinos 7, que defendiam mudanças radicais, a limitação do poder real e a igualdade civil.6 Assim, "direita" passou a significar conservação, tradição e ordem, enquanto "esquerda" passou a significar progresso, mudança e igualdade.


4.2. A Revolução Industrial: A Disputa entre Ideologias Modernas


Com o advento da Revolução Industrial no século XIX, o foco do debate político se deslocou do poder do rei para as questões econômicas e sociais.8 A industrialização e a urbanização trouxeram um turbilhão de novas ideologias.9 A esquerda se materializou na teoria da luta de classes de Karl Marx, que no Manifesto Comunista de 1848, prometia uma revolução que levaria a uma sociedade sem classes, Estado e propriedade privada. Em oposição, a direita se organizou em duas vertentes principais: o conservadorismo clássico de Edmund Burke, que advogava por mudanças graduais e respeito às instituições, e o liberalismo econômico de Adam Smith, que defendia o livre mercado e um Estado limitado. Por décadas, essa tensão foi produtiva, operando dentro do jogo democrático e gerando avanços sociais.


4.3. O Século XX: A Desumanização do Adversário e a Explosão Totalitária


O século XX é apresentado como o momento em que a disputa ideológica ultrapassou os limites do debate democrático e se transformou em movimentos totalitários, desumanizando o adversário. A Revolução Bolchevique de 1917, por exemplo, resultou no "Terror Vermelho" de Lênin e, posteriormente, no regime de Stalin, que é responsabilizado pela morte de mais de 20 milhões de pessoas.10 Do outro lado do espectro, a ascensão do fascismo de Mussolini e do nazismo de Hitler, em grande parte como reação ao medo do comunismo, levou a um número igualmente assustador de mortos, com o regime nazista sendo responsável pela morte de aproximadamente 17 milhões de civis, incluindo 6 milhões de judeus no Holocausto.10 O que une esses regimes ideologicamente opostos são as "similaridades assustadoras" em seus métodos de controle: eliminação da oposição, partido único, supressão da imprensa, cultos a líderes, polícias secretas (Gestapo e NKVD) e campos de concentração/gulags.




5. A Assimetria Moral Pós-Guerra e a "Longa Marcha" da Nova Esquerda



5.1. A Condenação Total do Nazifascismo vs. a Relativização do Comunismo


A análise argumenta que, após o século XX, uma assimetria moral se consolidou no Ocidente e se tornou a "primeira chave" para entender a descalibragem dos rótulos hoje. O nazifascismo foi condenado como um mal absoluto, enquanto o comunismo, apesar de um número de mortos consideravelmente maior 10, teve seu ideal "relativizado". A foice e o martelo, símbolos da luta por equidade, continuaram a ser aceitos em diversas esferas, enquanto a suástica se tornou um tabu universal.12 Esta disparidade de tratamento estabeleceu uma dupla moral: uma ideologia de esquerda poderia ser criticada por seus resultados, mas não por seu "nobre" ideal, enquanto a ideologia nazista era condenada em sua essência, sem espaço para qualquer resgate.11 Este desequilíbrio na contabilidade histórica dos crimes do século XX pavimentou o caminho para a guerra de narrativas do presente.


5.2. A Crise da Esquerda Clássica e a Teoria da Hegemonia Cultural (Gramsci)


Com a prosperidade capitalista nos anos 50 e 60, a classe trabalhadora ocidental se tornou mais "consumidora" do que "revolucionária", criando uma crise existencial para a esquerda clássica. O fracasso da revolução do proletariado exigiu uma nova estratégia. Pensadores como Herbert Marcuse, da Escola de Frankfurt, argumentaram em O Homem Unidimensional que a sociedade moderna usava o conforto e a cultura para criar um "controle suave", tornando os cidadãos passivos.14 Antonio Gramsci ofereceu a solução teórica: a hegemonia cultural.14 Ele defendia que o poder não estava apenas no Estado, mas nas instituições que moldam a cultura (universidades, mídia, artes). Para tomar o poder, a esquerda precisaria primeiro "mudar a música", ou seja, conquistar essas instituições, em uma "longa marcha" 16 que não se daria em campo de batalha, mas nas salas de aula e redações.


5.3. A Conquista das Instituições e a Instrumentalização da Cultura


A estratégia da "longa marcha pelas instituições" foi sistematicamente implementada a partir dos anos 70 e 80, com ex-ativistas estudantis ingressando em carreiras acadêmicas e na mídia, transformando-as por dentro. Isso resultou em uma "hegemonia de pensamento progressista" que, por sua vez, criou um mecanismo sistemático de rótulos. Este mecanismo opera em três passos: primeiro, o Enquadramento Acadêmico, onde a universidade, dominada pela teoria crítica, reinterpreta valores tradicionais (ex: família) como "estruturas de opressão" (ex: patriarcado). Em seguida, a Amplificação Midiática, onde a mídia, com jornalistas alinhados a essa visão, transforma essas interpretações em manchetes, descrevendo um político conservador não como alguém com opinião diferente, mas como alguém que faz "discurso de ódio." Por fim, a Solidificação Cultural, onde a cultura pop (séries, filmes, música) transforma essa imagem em arquétipos, com o conservador sendo retratado como vilão ou ignorante. O resultado é uma pressão social que leva ao "cancelamento" e a uma percepção distorcida da realidade política.




6. O “Tecnocentrismo” no modelo estatal fascista contemporâneo (“Fascismo 2.0”) como mecanismo de Controle do Século XXI: Os Vieses Cognitivos e a Estrutura de Poder



6.1. A Cegueira Epistemológica do "Cidadão Consumerista"


A condição do "cidadão consumerista" não se manifesta apenas em seu comportamento de consumo, mas em seu profundo estado de "cegueira epistemológica" e "vazio intelectual".1 Um baixo desempenho intelectual, exemplificado pela métrica do "QI 83" médio para o cidadão brasileiro, torna o indivíduo mentalmente despreparado para o pensamento crítico.1 Esse estado de espírito cria uma tendência a conclusões acríticas e baseadas em vieses, que são explorados de forma sistemática pelos Fatores Reais de Poder para sustentar o modelo estatal do "Fascismo 2.0".1


6.2. A Exploração Sistemática dos Vieses de Ancoragem, Disponibilidade e Conformidade


A análise demonstra que os vieses cognitivos não são meras falhas individuais, mas o substrato psicológico ativamente instrumentalizado para o controle social.1


O Viés de Ancoragem ¹, a tendência de se apegar à primeira informação recebida, é explorado para moldar a narrativa inicial e influenciar o raciocínio subsequente em campanhas políticas e de marketing digital. O exemplo da "teoria do charuto" de Daniel Kahneman ilustra como âncoras completamente irrelevantes podem distorcer o julgamento.


O Viés de Disponibilidade ¹ é a tendência de dar mais peso a informações que são mais facilmente lembradas, frequentemente por serem recentes, vívidas ou impactantes. A mídia e as redes sociais são os principais mecanismos para a exploração desse viés 1, saturando o ambiente digital com informações enviesadas para fazer com que narrativas preferenciais pareçam mais comuns ou verídicas do que realmente são.


O Viés de Conformidade (ou de Manada) ¹ é o efeito de seguir o comportamento ou a crença da maioria. Ele é a base da coesão social em um sistema que não precisa de terror explícito para garantir a obediência. Permite o controle por meio da pressão social e do desejo de aceitação, em vez de coerção direta, como o exemplo de um amigo que frequenta um restaurante que não gosta apenas para se encaixar socialmente. A exploração desses vieses é o principal mecanismo pelo qual a sociedade, embora nominalmente livre, é facilmente controlada.


A Lógica Distorcida do Cidadão Consumerista: Vieses Cognitivos e Suas Implicações


Viés Cognitivo

Definição

Implicação para o Fascismo 2.0

Ancoragem

Dependência excessiva da primeira informação recebida, que serve como âncora para julgamentos e decisões posteriores.1

Explorado na propaganda digital para moldar a narrativa inicial e influenciar o raciocínio subsequente, como em campanhas eleitorais ou definição de pautas políticas.1

Disponibilidade

Tendência de dar mais peso a eventos que são mais fáceis de serem lembrados por serem recentes, vividos ou impactantes.1

Utilizado para saturar o ambiente digital com informações enviesadas, fazendo com que narrativas preferenciais pareçam mais comuns ou verídicas, em detrimento de dados estatísticos.1

Conformidade (Manada)

Tendência de alinhar as próprias crenças ou comportamentos aos de um grupo para evitar o ostracismo.1

A base da coesão social em um sistema que não usa terror explícito. Permite o controle por meio da pressão social e do desejo de aceitação, em vez de coerção direta.1


6.3. A Convergência Funcional de Poder: Soft e Hard Power em um "Grande Irmão Distribuído"


A análise demonstra uma notável convergência funcional na arquitetura do poder do século XXI, que transcende as ideologias clássicas. O soft power, tradicionalmente a capacidade de persuasão, se metamorfoseou em uma "guerra de narrativas" digital, onde a desinformação e a propaganda são direcionadas através da manipulação algorítmica do comportamento online.1 Longe de ser exclusiva de regimes autocráticos, essa tática é plenamente abraçada por partidos políticos ocidentais, tornando a política uma máquina de persuasão que se assemelha ao aparato de controle de estados totalitários.1


O hard power ¹, tradicionalmente definido pela coerção militar, também se dissimulou e se internalizou. A militarização da polícia no Ocidente é um exemplo desse novo hard power doméstico, onde a coerção não desaparece, mas se torna mais cirúrgica e menos visível, exercida de forma racionalizada contra a própria população. O modelo de "Totalitarismo da Vigilância" da China, com o seu Sistema de Crédito Social (SCS), é replicado no Ocidente através de uma fusão entre o Estado e o mercado, onde a coleta de dados por grandes empresas de tecnologia (Big Tech) em um ecossistema orientado pelo lucro se alinha aos interesses do governo. O resultado é o que se pode denominar "Grande Irmão Distribuído", onde o controle é exercido por uma rede interconectada de atores, e a responsabilidade por violações de privacidade é diluída. O "cidadão consumerista" não é apenas uma vítima passiva da vigilância, mas participa ativamente na construção desse sistema ao ceder voluntariamente sua privacidade em troca de conveniência, tornando o mecanismo de controle uma "característica desejada de seu estilo de vida".




7. O "Fascismo 2.0" no Brasil: A Manifestação do Estamento Burocrático



7.1. A Dinâmica Econômica do Rentismo e a Falência Seletiva


No Brasil, a manifestação local do modelo "Fascismo 2.0" é o "Estamento Burocrático Brasileiro".1 Esta estrutura de poder secular, com raízes no "caudilismo" e no "coronelismo" 1, foi substituída por uma tríade de poder que se retroalimenta: banqueiros, latifundiários e políticos. A dinâmica econômica é regida pelo rentismo, com a política de juros altos como pilar central, que desestimula o investimento produtivo na economia real e canaliza a riqueza para a "renda fixa".1 Este mecanismo, o carry trade 1, permite que o capital da elite rentista se multiplique sem a necessidade de trabalho, inovação ou risco. O sistema subverte a lógica de mercado também através da "falência seletiva de 'campeões nacionais'".1 Em vez de permitir que grandes empresas com dívidas colossais, como a Oi, sejam submetidas à falência, o sistema as "salva" por meio de complexas reestruturações.1 Este sistema de privilégios subverte o liberalismo nominal e demonstra o caráter tecnocrático do modelo: o poder reside na capacidade de manipular as regras do sistema para garantir a continuidade de um grupo de poder.


7.2. O Ativismo Judicial (“hiperbólico”…): A Metamorfose do Hard Power no Judiciário


A instrumentalização do hard power no Brasil é particularmente singular, pois a coerção não é exercida pelo aparato militar ou policial de forma explícita, mas internalizada no próprio Judiciário.1 O Supremo Tribunal Federal (STF) atua como um "braço de hard power" para o Estamento Burocrático, exercendo um papel de "garantidor institucional" na manutenção do status quo.1 A "judicialização da política" não é um sintoma de uma democracia vibrante, mas de um sistema onde a elite de poder usa a lei de forma "protetora" para neutralizar desafios e impor sua visão.1 O ativismo judicial, caracterizado pelo emprego de recursos hermenêuticos promocionais, tornou-se o estágio final e mais sofisticado do hard power no "Fascismo Brasileiro".1 A análise argumenta que essa prática, ao relegar os embates políticos para o Judiciário, permite que o poder contramajoritário e predominantemente técnico se sobreponha aos embates próprios das casas legislativas e chefias do executivo, desconsiderando as eventuais omissões como encargos toleráveis aos eleitores que elegem seus representantes.1


7.3. O Inquérito das Fake News (Inq. 4781) como Estudo de Caso


O "Inquérito das Fake News" (Inq. 4781) é um exemplo emblemático dessa dinâmica.1 A instauração do inquérito pelo próprio presidente do STF, sem a solicitação de outro órgão como o Ministério Público, permitiu que a Corte atuasse como investigadora, acusadora e julgadora de casos que a envolvem diretamente.1 O uso da "legalidade" regimental como um manto para decisões essencialmente ideológicas permite ao Judiciário se tornar um ator político que neutraliza ameaças ao sistema que o garante. Ao subverter a base do diálogo e do devido processo, o ativismo judicial viola a premissa de um debate livre e equitativo, tornando-se uma ferramenta de coerção que opera sob o manto da lei.1


Tabela 2: Convergência Funcional do Poder: do Fascismo Clássico ao Estamento Burocrático Brasileiro


Característica

Fascismo Clássico (Itália/Alemanha)

Modelo Chinês (RPC)

Modelo Ocidental (EUA/Europa)

Modelo Brasileiro (Estamento Burocrático)

Ideologia Central

Ultranacionalismo, hierarquia racial.1

Comunismo (nominal), ultranacionalismo tecnológico.1

Liberalismo Nominal, Ideologia do Consumo.1

Liberalismo nominal, Rentismo, Ideologia do Consumo.1

Relação Estado-Partido

Fusão total entre Estado e um único partido, liderado por uma figura carismática.1

Fusão, com o PCC em hierarquia superior ao Estado.1

Fusão entre Estado e Big Tech; poder exercido por um "Grande Irmão Distribuído".1

Fusão entre Estado, Partidos e Iniciativas Econômicas; poder exercido por um "Estamento Burocrático" com interdependência de interesses.1

Modelo Econômico

Economia mista, intervencionista e militarista.1

"Capitalismo de Estado", instrumentalizando o mercado para fins estatais estratégicos.1

"Capitalismo de Vigilância", onde o mercado co-opta o comportamento de consumo.1

"Capitalismo de Estado" extrativista e rentista, orientado para o carry trade e a exportação de commodities.1

Método de Controle Social

Repressão violenta, terror policial e propaganda.1

Vigilância digital em massa, sistema de crédito social.1

Algoritmos de persuasão, militarização policial, pressão social e endividamento.1

Ativismo judicial como hard power velado, rentismo e falência seletiva de "campeões nacionais".1





8. As Cartadas Contra a Distopia: Roteiros para a Superação


O texto não se limita a diagnosticar o problema, mas também propõe um roteiro para a superação da distopia, delineando três estratégias distintas, que o autor denomina "cartadas" contra o "Fascismo 2.0". Estas “cartadas” não são de igual peso ou natureza; representam uma progressão do mais viável e imediato ao mais extremo e existencial, conforme o vislumbre das propostas a seguir, aqui e nos futuros estudos.



8.1. A Primeira Cartada: A Renascença das Virtudes Humanas (através do amadurecimento da auto consciência autocrítica pela vivência empírica e sua compreensão máxima objetiva possível pelo método científico a respeito de tudo e de todos, com o auto compromisso de realizar tais buscas com “excelência”).


Esta é a solução principal e mais premente, pois ataca a causa interna do problema: a falência de caráter do indivíduo moderno. O autor defende que a superação do "Fascismo 2.0" se inicia com uma renovação ética e o cultivo de um "cidadão emancipatório".1 Isso se manifesta na busca pela excelência aristotélica (aretê) em todas as esferas da vida.1 A renascença das virtudes humanas exige o desenvolvimento de um rigor intelectual, incluindo a capacidade de distinguir entre um problema físico e um paradoxo lógico, bem como a compreensão de uma "bússola epistemológica" que diferencia fato, lei e teoria.1 A crise do Ocidente, que o torna vulnerável a modelos como o "Fascismo 2.0", é, em sua essência, um "vácuo moral e de identidade".1 A única solução duradoura é uma revolução ética individual que se espalhe para a comunidade, em uma "longa marcha intergeracional" para superar as armadilhas do sistema atual.


Assim, o autor conclui que as causas do tecnocentrismo e de todos os atuais desafios que temos diante do que denominamos como “Fascimo 2.0” se originam em nossa própria mentalidade e se manifestam no mundo em que vivemos e que devemos mitigar esses males buscando entender a tudo e a todos de forma consciente autocrítica e baseado no método científico e na teoria geral do conhecimento, através da observação da verdade objetiva da realidade ou das conjecturas dos imperativos categóricos daquilo que criamos e convivemos entre si, vislumbrando a lógica das leis que determinam nossa realidade fática e social, buscando entender seus raciocínios baseados em modelos teóricos consolidados, testando hipóteses e superando incoerências e inconsistências de meras opiniões, resolvendo problemas e evitando vieses e paradoxos, obtendo conclusões a respeito de tudo e de todos de forma mais coerente, coesa e objetiva possível, a depender da capacidade mental analítica obtida e da busca máxima na excelência dos nossos comportamentos para tais fins, como melhor estudaremos a seguir.


8.2. A Segunda Cartada: A Singularidade Tecnológica como Fator de Descontrole


Caso a "renascença das virtudes" não seja suficiente, o texto aponta para uma solução paradoxal e imprevisível: a singularidade tecnológica. A ideia é que o avanço descontrolado da tecnologia, em particular da inteligência artificial super-humana 18, poderia criar um cenário onde as hegemonias atuais perdem o controle, minando a própria estrutura do "Fascismo 2.0". 

O "tecnocentrismo" que permitiu a ascensão do "Grande Irmão Distribuído" também pode se tornar uma força de desestabilização. 

A singularidade tecnológica, vista como uma hipótese que relaciona o crescimento desenfreado da inteligência artificial a mudanças irreversíveis na civilização humana 18, poderia funcionar como um evento de "reação desenfreada" que, ao ultrapassar toda a inteligência humana, inadvertidamente anularia as atuais formas de controle tecnocrático. Esta "cartada" é apresentada como uma "última carta na manga", um recurso à imprevisibilidade do progresso técnico para romper um sistema que é, por definição, um sistema de controle.


8.3. A Terceira Cartada: A Solução Apocalíptica


Esta é a opção mais extrema e a mais desesperadora e não se trata sequer de uma opção teórica, quiçá técnica, posto se tratar de uma hipótese intrinsecamente transcendental e categórica, como  uma conclusão integralmente conjectural e baseado em uma ética cristã a qual apenas pessoas fiés a fé e a religião cristã podem aceitar como possível, se tratando de uma mera opinião do autor, o qual também é cristã, em desobrigação dos demais leitores. 

Para o autor seria essa a "apoteose transcendental do fim de todas as coisas". Em um nível de desespero máximo, onde as soluções individuais e tecnológicas falham, a Fé e um evento apocalíptico poderiam ser a solução final para o problema. A literatura apocalíptica, historicamente, surge em momentos de aflição, servindo como uma forma de "esperança com vista à sobrevivência da comunidade durante aquele período caótico".19 O autor sugere que a solução, em última instância, poderia ser um reinício total, um evento de escala transcendental que reformule as bases da existência e da sociedade, um tipo de salvação para aqueles que se sentem excluídos e sem influência na vida política, econômica e social.19



9. Considerações Finais


A ascensão do "Fascismo 2.0" é um fenômeno complexo e multifacetado, que não pode ser compreendido por meio de categorias ideológicas simplistas. A análise demonstra que este novo modelo de poder é uma arquitetura funcional que opera através de uma complexa teia de controles culturais, psicológicos e tecnológicos, cuja eficácia depende da apatia e da falência de virtudes do "cidadão consumerista". O diagnóstico dos nossos problemas se origina, portanto, em nossa própria mentalidade e se manifesta em um sistema de controle onde a coerção é internalizada e o engajamento cívico é substituído pelo consumismo.

As implicações para o futuro político e social são profundas. Ao localizar o problema em nossas próprias deficiências, a presente análise rejeita soluções meramente políticas ou econômicas. A única resposta viável e verdadeiramente emancipadora é a "Primeira Cartada": uma revolução ética individual. Somente através de uma renovação moral, da busca por excelência e do cultivo da autonomia intelectual, o indivíduo pode transcender sua condição de consumidor e se tornar um cidadão engajado, capaz de pensar criticamente e de agir com responsabilidade cívica, minando os alicerces dessa nova forma de controle tecnocrático.






OBSERVAÇÃO


O presente artigo (paper) se trata de um rascunho para os demais fins oficiais e acadêmicos, dependendo de critérios de validação, como análise editorial para publicação em periódicos de autoridade no respectivo segmento científico em exposição, bem como de análise de pares, para convalidação dos fundamentos e argumentos trazidos ao presente artigo.



Referências pesquisadas


  1. ALVES, Rogério Pacheco. A Judicialização da política e das relações sociais e o ativismo judicial. Jusbrasil. Disponível em: https://www.mprj.mp.br/documents/20184/7377608/rogerio_pacheco_alves.pdf. Acesso em: 16 ago. 2025.1

  2. BARRETO, Marcelo Menna. Brasil vive Síndrome de Estocolmo com a Faria Lima. Extra Classe. Disponível em: https://www.extraclasse.org.br/economia/2025/03/brasil-vive-sindrome-de-estocolmo-com-a-faria-lima/. Acesso em: 16 ago. 2025.1

  3. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Inquérito 4781/DF. Disponível em: (https://static.poder360.com.br/2023/05/Telegram-Moraes-10mai2023.pdf). Acesso em: 16 ago. 2025.1

  4. JusLaboris. Singularidade tecnológica transumanista e seus impactos nas relações de trabalho: inclusão x desigualdades. Disponível em: https://juslaboris.tst.jus.br/handle/20.500.12178/234637. Acesso em: 14 set. 2025.20

  5. MUNDO EDUCAÇÃO. Caudilismo: o que foi, objetivos, resumo. Mundo Educação - UOL. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/caudilismo.htm. Acesso em: 16 ago. 2025.1

  6. MISES.org.br. Por que o comunismo não é tão odiado quanto o nazismo, embora tenha matado muito mais. Disponível em: https://mises.org.br/artigos/2479/por-que-o-comunismo-nao-e-tao-odiado-quanto-o-nazismo-embora-tenha-matado-muito-mais. Acesso em: 14 set. 2025.10

  7. PAULOGALA.com.br. A Revolução Francesa entre a esquerda e a direita. Disponível em: https://www.paulogala.com.br/a-revolucao-francesa-entre-a-esquerda-e-a-direita/. Acesso em: 14 set. 2025.7

  8. PROMILITARES.com.br. Ideologias no século XIX. Disponível em: https://promilitares.com.br/concursos-militares/conteudo/ideologias-no-seculo-xix/. Acesso em: 14 set. 2025.9

  9. REDALYC.org. Hegemonia cultural, comunicação e poder: notas sobre a contribuição gramsciana. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/3211/321158844036/html/. Acesso em: 14 set. 2025.14

  10. TERRA. Justiça. Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/dino/justica-militar-e-orgao-de-repressao-que-so-serve-para-punir-pobres-diz-juiz,464010629.html. Acesso em: 16 ago. 2025.1

  11. WIKIPEDIA.org. Singularidade tecnológica. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Singularidade_tecnol%C3%B3gica. Acesso em: 14 set. 2025.18

  12. UOL.brasilescola. Direita e esquerda. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/politica/direita-esquerda.htm. Acesso em: 14 set. 2025.6

  13. R7.com. Domingo Espetacular. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PtzNt5dgRws. Acesso em: 14 set. 2025.3

  14. ESTADAO.com.br. Assassintado de Charlie Kirk faz criadores de conteúdo político temerem por segurança. Disponível em: https://www.estadao.com.br/internacional/assassinato-de-charlie-kirk-faz-criadores-de-conteudo-politico-temerem-por-seguranca/. Acesso em: 14 set. 2025.5

  15. ATERRAEREDONDA.com.br. Disponível em: https://aterraeredonda.com.br/category/temas/orientemedio/. Acesso em: 14 set. 2025.4

  16. YOUTUBE.com. Davi Aragão. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=r3_GITYcy8Y. Acesso em: 14 set. 2025.2

  17. Djalma Pinho. Gramsci e a teoria crítica. Disponível em: https://juslaboris.tst.jus.br/handle/20.500.12178/234637. Acesso em: 14 set. 2025.20

  18. Jusbrasil. Ativismo judicial. Disponível em: https://www.mprj.mp.br/documents/20184/7377608/rogerio_pacheco_alves.pdf. Acesso em: 16 ago. 2025.21

  19. Innovation Hub Show. O "Apocalipse das IAs" pode acontecer ainda nesta década?. Disponível em: https://innovationhubshow.com.br/o-apocalypse-das-ias-pode-acontecer-ainda-nesta-decada-tem-quem-acredite-que-sim/. Acesso em: 14 set. 2025.21

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  21. Jusbrasil. A "longa marcha" ao socialismo na Argentina. Disponível em: https://repositorio.unicamp.br/Busca/Download?codigoArquivo=495556. Acesso em: 14 set. 2025.16

  22. Observador.pt. Correção Política: a longa marcha. Disponível em: https://observador.pt/opiniao/correccao-politica-a-longa-marcha-1923-2020/. Acesso em: 14 set. 2025.17




Referências citadas

  1. 2025.09.14. Cidadão Consumerista e Fascismo 2.0.pdf

  2. CHARLIE KIRK: THE DEATH THAT SHOCKED AMERICAN CONSERVATISM - YouTube, acessado em setembro 21, 2025, https://www.youtube.com/watch?v=r3_GITYcy8Y

  3. Investigação sobre assassinato do ativista Charlie Kirk avança com prisão de ex-estudante suspeito - YouTube, acessado em setembro 21, 2025, https://www.youtube.com/watch?v=PtzNt5dgRws

  4. Arquivos Oriente Médio - A Terra é Redonda, acessado em setembro 21, 2025, https://aterraeredonda.com.br/category/temas/orientemedio/

  5. Assassinato de Charlie Kirk faz criadores de conteúdo político temerem por segurança, acessado em setembro 21, 2025, https://www.estadao.com.br/internacional/assassinato-de-charlie-kirk-faz-criadores-de-conteudo-politico-temerem-por-seguranca/

  6. Qual a diferença entre direita e esquerda? - Brasil Escola, acessado em setembro 21, 2025, https://brasilescola.uol.com.br/politica/direita-esquerda.htm

  7. A revolução francesa entre a esquerda e a direita - Paulo Gala / Economia & Finanças, acessado em setembro 21, 2025, https://www.paulogala.com.br/a-revolucao-francesa-entre-a-esquerda-e-a-direita/

  8. Idade Contemporânea: Doutrinas sociais e políticas do século XIX | Curso Enem Play, acessado em setembro 21, 2025, https://guiadoestudante.abril.com.br/curso-enem/doutrinas-sociais-e-politicas-do-sec-xix-as-teorias-do-periodo/

  9. Ideologias no século XIX - Promilitares, acessado em setembro 21, 2025, https://promilitares.com.br/concursos-militares/conteudo/ideologias-no-seculo-xix/

  10. Por que o comunismo não é tão odiado quanto o nazismo, embora tenha matado muito mais? - Mises Brasil, acessado em setembro 21, 2025, https://mises.org.br/artigos/2479/por-que-o-comunismo-nao-e-tao-odiado-quanto-o-nazismo-embora-tenha-matado-muito-mais

  11. Afinal, os nazistas eram capitalistas, socialistas ou “terceira via”? - Mises Brasil, acessado em setembro 21, 2025, https://mises.org.br/artigos/2560/afinal-os-nazistas-eram-capitalistas-socialistas-ou-terceira-via

  12. www.camara.leg.br, acessado em setembro 21, 2025, https://www.camara.leg.br/enquetes/posicionamentos/download/todos-posicionamentos?idEnquete=2348356&exibicao=undefined&ordenacao=undefined

  13. NAZISMO X COMUNISMO - POR QUE NÃO TEM COMPARAÇÃO? - YouTube, acessado em setembro 21, 2025, https://www.youtube.com/watch?v=mGXEz7ZcJQ0

  14. GRAMSCI E OS ESTUDOS CULTURAIS: uma abordagem teórica para além da reprodução ideológica na comunicação - Redalyc, acessado em setembro 21, 2025, https://www.redalyc.org/journal/3211/321158844036/html/

  15. Ideologia, consciência social e hegemonia na obra de Antonio Gramsci - Dialnet, acessado em setembro 21, 2025, https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5029365.pdf

  16. Gramsci e a dialética da tradução na América Latina: o caso das revistas Pasado y Presente e Presença - unicamp (ri), acessado em setembro 21, 2025, https://repositorio.unicamp.br/Busca/Download?codigoArquivo=495556

  17. Correcção Política: a longa marcha (1923-2020) – Observador, acessado em setembro 21, 2025, https://observador.pt/opiniao/correccao-politica-a-longa-marcha-1923-2020/

  18. Singularidade tecnológica – Wikipédia, a enciclopédia livre, acessado em setembro 21, 2025, https://pt.wikipedia.org/wiki/Singularidade_tecnol%C3%B3gica

  19. A literatura apocalíptica enquanto género literário, acessado em setembro 21, 2025, https://research.ulusofona.pt/files/21055393/literatura_apocaliptica_enquanto_genero_literario.pdf

  20. Singularidade tecnológica transumanista e seus impactos nas relações de trabalho: inclusão x desigualdades - JusLaboris, acessado em setembro 21, 2025, https://juslaboris.tst.jus.br/handle/20.500.12178/234637

  21. O “Apocalipse das IAs” pode acontecer ainda nesta década? Tem quem acredite que sim, acessado em setembro 21, 2025, https://innovationhubshow.com.br/o-apocalypse-das-ias-pode-acontecer-ainda-nesta-decada-tem-quem-acredite-que-sim/

 
 
 

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